terça-feira, 9 de novembro de 2010

O CÉU INVADE A TERRA!!!

Palavra Apostólica para 2010

O CÉU INVADE A TERRA!

Ao assistir as imagens aterrorizantes do terremoto que assolou o Haiti ficamos estarrecidos. É difícil encontrar algo positivo em uma nação que virou entulho onde fazendas hoje viraram cemitérios de indigentes. A situação espiritual da Nação é lastimável e a qualidade emocional foi profundamente afetada pela catástrofe. Vendo tudo isso é difícil conceber que ainda tem jeito. Mas tem! Se o Reino de Deus for estabelecido ali, haverá reconstrução física, restauração emocional e espíritos regenerados, pois aonde o Reino de Deus chega a transformação acontece! Tudo o que é humano, terreno, maligno é substituído por padrões eternos e divinos em um nível de benção abundante.
Fortalezas caem por terra quando o coração de Deus toca o coração dos homens, são ações proféticas de sabedoria que criam estratégias inteligentes vindas do Governo de Deus que mudam toda e qualquer situação. Mesmo nos lugares de maior densidade de trevas, de peso espiritual na jurisdição de demônios quando o Reino de Deus invade aquele lugar tudo o que não procede dos céus é destruído e sobrenaturalmente aquele território é modificado instituindo ali uma nova província do Reino do Filho de seu amor.
Contudo, lugares transformados não se materializam espontaneamente, até nos perguntamos como um Deus Onipotente não muda as coisas a seu modo. A resposta é simples: Nós, eu e você, participantes ativos da Igreja de Cristo recebemos a responsabilidade legítima no Reino do Espírito para empreender esta mudança! É triste saber que existem dois perfis de igreja uma que olha para a morte dos ímpios de maneira orgulhosa aplaudindo de camarote a derrota daqueles que estão perecendo sem qualquer tipo de perspectiva do Reino e outra que se trancafia dentro de um círculo e finge que nada de ruim está acontecendo ao seu redor. Absorvem nutrientes da sociedade para conseguir viver em uma bolha de indiferença, presas em um gueto espiritual garantindo sua salvação e esperando que o mundo se acabe já que o mundo jaz do maligno.
Deus nos chama com outra visão: Não podemos ficar de braços cruzados diante de casos alarmantes de miséria, violência, imoralidade, assistindo a desgraça alheia e encarando como normal a pedofilia, a fome, a família em ruínas. A igreja deveria ser o portal de contato entre o Reino do Espírito e o coração dos que não conhecem a verdade! Precisamos ser a bandeira que se levanta contra toda esta degradação e trazer um prumo equilibrado e sensato para o mundo.
Um lugar que pertence ao Império das Trevas pode ser um lar, uma comunidade, um bairro, cidade, estado ou nações inteiras, está assim por causas e efeitos. Por razões que feriram o coração de Deus profundamente estes lugares assolados sofrem conseqüências devastadoras e este quadro deplorável só pode ser revertido se corações santificados posicionarem-se em favor dos que clamam.
No velho testamento, o fogo de Deus só descia sobre um altar apropriado e um sacrifício aceitável (Êx. 24) para mudar situações caóticas é preciso reconstruir altares destruídos e derrubar os falsos, em outras palavras quero dizer que nós é que temos que colocar estes lugares em situação adequada para receber a visitação do Espírito Santo.
Esta convenção tem este objetivo, queremos gerar líderes perseverantes, que não se distraiam nem mesmo desistam diante do oponente, queremos orar fervorosamente em unidade para que lugares destruídos pelo inferno sejam alvo da restauração promovida pelo Reino de Deus, buscamos a reconciliação com Deus através de um encontro público de Poder e Unção pois onde o Reino de Deus chega ele traz consigo duas coisas: A Glória ou o Juízo.
Se o Reino encontrar corações receptivos, sedentos e famintos por paz, justiça e alegria no Espírito então a Glória de Deus irá pairar ali, mas se as vidas estiverem desconectadas deste propósito vivendo em práticas pecaminosas o juízo visitará aquele lugar severamente até que um genuíno arrependimento possa brotar.
Como é maravilhoso saber que o Reino de Deus é eterno e o seu domínio dura por todas as gerações. Jesus nos ensinou a orar e quando declarou: Venha o teu Reino, Ele estava orientando como atraí-lo, em uma simples frase Ele liberou um conteúdo profético infinito pois nos instrui a estabelecer o seu Reino. Mas será que nossas vidas têm chamado o Reino de Deus? Esta é uma pergunta que todo o filho do Rei deveria se fazer! Quando você chama o Reino através de sua vida de oração e integridade que demonstram os atributos de Deus você estabelece a soberania, o domínio, o governo em todas as áreas da vida.
Deus é onipresente! Está em todo o lugar, o Salmista disse que não havia lugar onde se esconder seja nos céus, profundo abismo ou confim dos mares lá Ele estaria (Sl 139.7-10) Mas porque a palavra nos convida a Entrar em sua presença...Porque mesmo estando em um lugar territorialmente destruído é possível entrarmos na sua presença através de uma vida de adoração e ali estabelecer o seu Reino Poderoso. Assim, o Reino se manifestará e sua doce presença fará toda a diferença, no lugar onde Ele é intronizado como o Rei poderá agir com total liberdade e mudar a história pra melhor.
Um coração sincero começa a borbulhar, dos lábios surgem palavras de benção e gratidão, desse comportamento fluem ações de honra e reconhecimento a santidade de Deus e pensamentos no nível da grandeza dos céus, uma vida que busca isto certamente terá o poder e a autoridade necessária para promover a chegada do Reino dos céus. Este é o segredo de uma vida feliz, pois a fé aumenta, mesmo que o filho do Rei enxergue fracassos e dores diante dos seus olhos, ele ainda continuará firme declarando com palavras e atitudes de adoração que gerarão a transformação.
Fomos chamados a ampliar o nível de governo do Senhor na terra, através de nós, haverá paz sem fim, fortificar-se-á a retidão e a justiça desde agora e para todo o sempre Amém!
Shúúúúú...!!!
Luiz Hermínio
Apóstolo Ministério MEVAM

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

FAÇA DE SUAS FÉRIAS MISSÕES!!!!

DENTRO DO PROJETO NORTE DE MINAS, TAMBÉM ESTAMOS DESENVOLVENDO UM MINISTERIO QUE SE CHAMA "FAÇA DE SUAS FERIAS MISSÕES". SERÁ COMO SE VC UTILIZASSE SUAS FERIAS PARA ESTAR CONOSCO POR ALGUNS DIAS NO NORTE DE MINAS. ESTAREMOS DESENVOLVENDO ALGUMAS ATIVIDADES PARA PESSOAS QUE GOSTARIAM DE ESTAR CONHECENDO O CAMPO EVANGELÍSTICO E PARTICIPANDO ATIVAMENTE DO PROJETO NESTES DIAS. OS MANTENEDORES DO PROJETO TERIAM A OPORTUNIDADE DE ESTAR NOS VISITANDO PARA CONHECER A AREA SOCIAL. ESTE MINISTÉRIO ESTARIA A DISPOSIÇÃO DE TODAS AS DENOMINAÇÕES, PESSOAS QUE GOSTARIAM DE AJUDAR NA AÇÃO SOCIAL, PESSOAS QUE ESTÃO EM DUVIDA DO SEU CHAMADO MISSIONÁRIO E TAMBÉM PASTORES, PADRES E LIDERES DE QUALQUER RELIGIÃO.

OBRIGADO.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NORTE DE MINAS


Esta situada, ao mesmo tempo, no Nordeste e em Minas Gerais cria uma ambigüidade que gera preconceitos contra a região, impedindo ações concretas em prol de seu desenvolvimento. Sendo Minas Gerais um dos Estados mais ricos da Federação, isto levava à falsa dedução, agora cientificamente rejeitada, de que essa também era a situação da RMN e. Daí, acreditar que a mesma não necessitava das políticas geridas pela SUDENE, ou quando beneficiada, as recebia em menor proporção, pela mesma razão. O Estado de Minas Gerais, por sua vez, entendia que a solução para a região estava na SUDENE, considerando-se, assim, desobrigado da promoção do desenvolvimento regional. Até mesmo sua ação junto à SUDENE tem sido, historicamente, Marcada pela ausência, principalmente no Conselho Deliberativo, fórum máximo de decisões da autarquia, que se reúne mensalmente, com a presença dos governadores de cada Estado, inclusive de Minas Gerais. Essa ausência dos governos mineiros, aliada à ambigüidade da região, resultou no quadro atual, onde esta área do Norte de Minas se apresenta como a mais pobre.

Dentre todas as demais áreas nordestinas. Os dados disponibilizados pelo Boletim Conjuntural chamam a atenção para o problema, agora posto de maneira objetiva. Esperamos uma mudança de postura, principalmente do governo mineiro, com o incremento de suas ações na região, bem como de uma presença mais ativa e participativa junto à SUDENE. A responsabilidade do governo de Minas aumenta à medida que seu PIB per capita é mais que o dobro do Norte de Minas/RMNe (3); isto significa que o esforço para fazer com que esta região atinja, pelo menos, o patamar de desenvolvimento econômico do Nordeste não deve pesar de maneira significativa para a sociedade mineira. Não podemos deixar ainda de ressaltar que, pelas disparidades apresentadas, entre Brasil e Nordeste, continuam sendo necessárias políticas públicas para promoção do desenvolvimento regional. Deixar esta região sob o jugo exclusivo das forças de mercado é condenar parcela significativa dos brasileiros na pobreza e ao subdesenvolvimento. Da mesma maneira se faz necessário aprofundar a discussão sobre as disparidades intra-regionais no Nordeste. Caso não sejam encaminhadas soluções, estará sendo reconstruído, no seio da própria região, o mesmo problema que justificou e dá sustentação à existência de uma política de desenvolvimento regional.

A propósito da seca. Infelizmente, a seca continua fazendo vítimas no Norte de Minas e por todo o Nordeste do País. E continuam sendo válidas as considerações e recomendações feitas há quase 40 anos pelo Grupo de Trabalho sobre o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN): a seca é uma realidade inerente à região. O que deve ser feito é uma adaptação do setor produtivo a essa realidade ecológica, criando mecanismos para que a produção e o ser humano não sofram seus efeitos. Isto só acontecerá quando políticas públicas forem efetivadas na região, promovendo essa transformação. As ações não podem ser pontuais, concentradas em cestas básicas e frentes de trabalho, em cada período de emergência. Essa ajuda continua necessária em função da fome e sede que se abatem sobre grande contingente populacional. Se por um lado, continua sendo necessária, por outro reflete a ausência ou insuficiência de ações estruturais (preventivas). Se a seca é previsível, assim devem ser as ações públicas, se insuficientes, incrementadas. Diagnósticos e proposições de políticas já existem, mas falta implementação. Celso Furtado, certa vez, disse: .Se a história nos pedir conta, algum dia futuro, a todos nós brasileiros, das oportunidades que aproveitamos ou perdemos, na luta para edificar a pátria com que sonhamos, será para o Nordeste que se voltará nosso pensamento. Lá [aqui] ter-se-á consumado a nossa derrota ou vitória. Infelizmente, ainda temos que voltar às antigas lições do mestre.



 Seca e pobreza.

A seca atinge de maneira mais danosa as classes sociais mais desfavorecidas, sem estrutura econômica para enfrentar adversidades. No campo, a agricultura de subsistência é dizimada com a seca. A fome se abate mais intensamente sobre aqueles que não possuem reservas para o enfrentamento desses problemas. Evidentemente, existe uma relação de efeito mútuo entre pobreza e seca (ou efeitos sociais da seca). Mas, sendo a seca um fenômeno natural, devesse considerá-la como uma realidade, portanto exigindo a criação de mecanismos de enfrentamento de seus efeitos, ou seja, adaptar a estrutura produtiva da região a essa situação, transformando adversidades em potencialidades, como, por exemplo, através da irrigação. O mesmo sol que castiga a plantação é o que permite várias safras na agricultura irrigada. Somente com o reforço da economia regional, transformação da estrutura produtiva, investimentos sociais e estruturantes serão eliminados (ao menos, minimizados) os efeitos perniciosos da seca.

Para finalizar, nunca é demais lembrar que a transformação econômica da região, com aplicação de tecnologias adequadas e investimentos produtivos, deve ter como suporte o investimento em capital humano (investimentos em saúde, educação, etc.). Não podemos esquecer que o objetivo maior de qualquer política pública é o bem-estar do ser humano. Mais uma vez voltamos à necessidade de priorização de políticas públicas para o Norte de Minas, pois somente assim a seca deixará de ser, periodicamente, notícia para a imprensa e bandeira eleitoral. A região gostaria que a seca fosse página virada em sua história, desejaria não mais ser obrigada a levantar essas velhas questões.

Notas:

1) Área praticamente idêntica ao Norte de Minas definido pela Seplan-MG.
2) SUDENE/Unimontes. Boletim Conjuntural. Região Mineira do Nordeste. Dez 1997. Montes Claros - MG
3) A participação do PIB per capita da RMNe no de Minas Gerais é de 50,03% no ano de 1995 (op. cit.)
4) ROMÃO (1993). .Distribuição de Renda e Pobreza: uma análise preliminar da natureza do problema no Nordeste Brasileiro. Encontro Nacional de Economia.